Personalidades

A cultura afro-brasileira, e também os negros sofreram ao longo do tempo com o preconceito, e o desrespeito por parte de todos, mas, através de um conjunto de diversos movimentos sociais afro-brasileiros, conseguio heróicamente resistir e continuar presente nos dias atuais, para isso contaram com ajuda de pessoas como:

José do Patrocínio




Foi um dos mais fervorosos adeptos do isabelismo, espécie de culto à Princesa Isabel que era por eles intitulada "Redentora", como se a abolição houvesse sido um "ato de bondade pessoal" da regente. Ele procurou mobilizar ex-escravos para a defesa da monarquia, ameaçada pelo crescimento dos grupos que pretendiam implantar a república no Brasil. Este movimento culminou na constituição da Guarda Negra, espécie de "tropa de choque" composta por "capoeiras e marginais", cuja principal finalidade era dissolver comícios republicanos pelo uso da força. Todavia, com a derrocada do Império e a Proclamação da República, José do Patrocínio bandeou-se para o lado vencedor e a Guarda Negra foi dissolvida.

João Cândido


Marinheiro que Através da revolta da Armada, conseguiu fazer com que a Marinha de Guerra do Brasil deixasse de aplicar a pena de açoite aos marujos (negros, em sua maioria). Apesar da vitória e de uma promessa de anistia, a liderança do movimento havia sido praticamente exterminada um ano depois, e o próprio João Cândido, embora tenha sobrevivido ao expurgo, acabou seus dias esquecido e na miséria.

Abdias do Nascimento


                                          

Em 1937, com a decretação do Estado Novo por Getúlio Vargas, todos os partidos políticos – inclusive a Frente Negra – foram declarados ilegais e dissolvidos. A partir daí e praticamente até a Redemocratização, em 1945, os movimentos sociais negros tiveram de recuar para suas formas tradicionais de resistência cultural. A única possível exceção neste período (mas que se insere no contexto de resistência cultural), deve-se à ação de Abdias do Nascimento, que em 1944 no Rio de Janeiro, fundou o Teatro Experimental do Negro (TEN). Nascimento foi o responsável por expressiva produção teatral onde buscava dinamizar "a consciência da negritude brasileira" e combater a discriminação racial. Conforme expressou o próprio Nascimento.


Hoje em dia com o intuito de preservar a cultura afro-brasileira surgiram várias personalidades famosas, que através de seus trabalho divulgam a cultura Afro-brasileira. como por exemplo: 

Carlinhos Brown



Carlinhos Brown, nome artístico de Antônio Carlos Santos de Freitas, nascido em Salvador, no dia 23 de Novembro de 1962 é um cantor, percussionista, compositor, produtor e agitador cultural brasileiro. Na Espanha também é conhecido como Carlito Marrón.

Extremamente ligado à cultura afro-brasileira e ao carnaval da Bahia, é um dos grandes fornecedores de matéria-prima para os intérpretes dos trios elétricos. Diversas músicas suas foram campeãs do carnaval de Salvador.

Carlinhos Brown foi responsável pela criação de vários grupos musicais além da Timbalada. Por exemplo: “Vai Quem Vem”, a Bolacha Maria, grupo percussivo formado apenas por mulheres; Lactomia, que reunia crianças carentes do Candeal que produziam seus próprios instrumentos com material reciclado; além da Timbalada e, mais recentemente, o Hip Hop Roots que, orientados por Brown, reinventam a forma de tocar o surdo, e o Candombless, grupo que reúne altas patentes do candomblé e músicos populares, misturando os sons dos terreiros com as músicas popular e eletrônica. 

Além dos grupos musicais, Brown também é responsável pela criação de outros projetos e empreendimentos na área cultural. Dentre eles, destaca-se o Museu du Ritmo.

Pela sua trajetória de engajamento com as questões sociais, Carlinhos Brown já recebeu diversos prêmios. Dentre eles, destaca-se o mais recente, recebido na Europa. Em 2008, Brown foi agraciado com o “12 meses, 12 causas”, prêmio promovido pelo Telecinco, mais importante canal de TV espanhol.




Gilberto Gil




Gilberto Gil nasceu no bairro do Tororó, em Salvador, na Bahia no dia 26 de Junho de 1942. Seu pai, o médico José Gil Moreira e sua mãe Claudina, em busca de uma vida melhor, mudam do bairro pobre da capital baiana para o interior do Estado,[3] em Ituaçu, à época um lugarejo com cerca de oitocentos habitantes. Ali Gil passou os primeiros oito anos de vida. Deste período o artista registra a influência das músicas ouvidas, sobretudo no rádio.

Com oito anos volta para Salvador, onde estuda no Colégio Maristas, e frequenta uma academia de acordeon. Quando estava no secundário, recebeu da mãe um violão e conhece o trabalho de João Gilberto, que lhe influencia de imediato.

Logo fez susseso, e através das suas músicas divulgou a cultura bahiana, levando em sua bagagem, a cultura afro-brasileira.
Caetano Veloso e Gilberto Gil, líderes do tropicalismo, (movimento que teve como preocupação principal os problemas sociais do país, aliada a uma ideologia libertadora, a um inconformismo diante da maneira de viver do povo brasileiro) , também estavam entre aqueles que tiveram cerceadas suas carreiras no Brasil, em seu período mais repressivo. Através de músicas de protesto e do próprio tropicalismo, lançaram a semente da conscientização e agitaram a opinião pública, sendo então enquadrados na lei de segurança nacional e expulsos do país. Seguiram para Londres, onde, segundo alguns fãs, viveram uma de suas melhores fases, no setor artístico. Compondo em inglês, conquistaram facilmente o público europeu; livres da influência da repressão, puderam deixar fluir em suas composições toda liberdade de expressão a que tinham direito. Somente retornariam ao solo pátrio, em 1972. Apresentando-se no programa Som Livre Exportação, declararam publicamente que continuariam trabalhando em prol da música popular brasileira.